Alguém disse, não se sabe quem, em uma data não muito importante históricamente, que todos somos iguais. É claro que quem quer que tenha dito isso, não mediu as consequências do que estava falando. Enfim, a moda pegou, e o lema de que "somos todos iguais" está escrito por aí, nas bíblias, constituições, livros de auto-ajuda, pixado nos muros, e nos é esfregado na cara todos os dias, por propagandas da TV, jornais, políticos, apresentadores. Não que quem disse isso estava errado, todos (ou quase todos) temos duas pernas e dois braços, um par de olhos e outro par de orelhas, boca nariz, a maioria dos nossos órgãos são iguais também, mas pra mim as semelhanças param por ai. A começar pelas nossas digitais que são consideradas a nossa "identidade", únicas e inigualáveis, jamais encontrado um par delas. Se no nosso próprio corpo há diferenças, imagine na mente, no caráter, no que pensamos mesmo, sendo que não nascemos com eles, mas adquirimos durante uma vida toda, vidas "diferentes". A sociedade ao mesmo tempo que condena o racismo e a diferenciação das classes, cria abismos cada vez maiores entre as pessoas. A moda massifica, a música massifica, a televisão massifica, a arte massifica. Tudo é feito para que possamos nos sentir "todos iguais", quase tudo. Nunca nos sentiremos iguais enquanto diferenciarmos cor, enquanto nos comparármos aos outros, em relação à bens, classe social, forma física. Nunca está bom, sempre queremos mais e porque? A maldita lei do "somos todos iguais" na qual nos fizeram acreditar, e que rege essa eterna e superficial busca pela igualdade. Não somos todos iguais, e nunca vamos ser. Devíamos agradecer por isso. Chega de revoltas e passeatas em prol da igualdade humana, acredite em mim (ou não) as diferenças são o que nos faz sobreviver à esse mundo. Chega desses infames e hipócritas buzinando nos nossos ouvidos dia e noite nos dizendo o que devemos ser ou não. Chega. E VIVA AS DIFERENÇAS.
Não conte os erros de acentuação, a concentração não tá boa.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
sábado, 3 de novembro de 2007
eu te amo, e daria tudo pra não ter que admitir isso. eu te amo acordada, e te amo ainda mais enquanto durmo. eu te amo escondido (apesar de escancarado), e tento manter segredo, (apesar de estar falando isso agora). eu queria poder te dizer que te amo (apesar de estar dizendo), eu queria poder te ter pra mim, e ouvir da sua boca que me ama também. ou melhor ainda, eu queria não te amar, eu queria te esquecer, nunca mais ouvir falar de você. eu quero você do meu lado, quero te ver enquanto você dorme, quero ouvir tua respiração no meu ouvido, quero que você sorria só pra mim, que você me ligue, que você me escute. eu quero que você me ame. eu quero, mas não tenho como fazer isso acontecer. e enquanto você se diverte eu penso em você e choro. e não digo em voz alta que te amo, cada vez que admito isso parece que machuca mais. amo você. amo.
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