Eternamente apaixonada pelo mesmo tipo errado e previsível. Normalmente paixões não correspondidas que são levadas embora junto com o vento que guia os patos pro sul. Embora não queira admitir, essas paixões são facetas que cria para encobrir um antigo e único amor obviamente não correspondido, que ainda arde e machuca no peito, do qual ela quer se livrar mas não consegue. Acho que talvez seja pela comodidade de não ser amada, de não ter que agradar.De amar sozinha, sem compromisso. Passar as tardes de outono sozinha em meio ao pó e ao barulho da cidade que gira em torno dela. O mundo não para, nem por um segundo. Nem mesmo quando a cabeça dela doía tanto que parecia que ia explodir. Nem mesmo quando ela encontrou alguém com quem conversar sobre seus livros favoritos.
Esquecer ou resolver o passado, ainda que curto, não é tão simples quanto deveria ser. Assim como não é fácil esquecer de alguém que já te esqueceu, ou gostar de quem gosta de você. O problema é que a vida é nos dada de graça e sem manual de instruções. Podemos quebrar o "aparelho" inúmeras vezes antes de conseguirmos fazê-lo funcionar.
PS: eu sei que tempo e pessoa estão errados e em cosntante mudança, mas enfim.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
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