quarta-feira, 8 de agosto de 2007

sobre o amor

"... Acho que penso em amor mais do que deveria. Sempre me surpreende o seu poder de alterar e definir nossas vidas. Foi Shakespeare também que disse: “O amor é cego”. Agora eu sei que isso é verdade. Para algumas pessoas o amor desaparece inexplicavelmente, para outras o amor está simplesmente perdido, mas é claro que o amor também pode ser encontrado, mesmo que só por uma noite. Há também outro tipo de amor, o tipo mais cruel. Aquele que quase mata suas vítimas, chama-se amor não-correspondido. E, nesse, sou especialista. Na maioria das histórias de amor, um se apaixona pelo outro. Mas e quanto ao resto? E as nossas histórias? Daqueles que se apaixonam sozinhos. Somos vítimas do amor que não é recíproco, amaldiçoados pelos amados, mal-amados. Feridos sem prioridade. Deficientes sem o melhor lugar no estacionamento. Eu sou uma dessas pessoas."

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