quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

é quando eu entro em um barzinho qualquer, com cartazes de filmes colados no teto, e um cantor sozinho legal no palco, e que eu vejo que quase todas as pessoas que eu gosto estão presentes, tomando sua cervejinha, e fumando seu cigarro que eu fico com medo de um dia perder essa essência da vida.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não nos contaram que amor não é acionado nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja,
e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados,
que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não
são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma
para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas,
são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Não contaram e ninguém vai contar. Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder
ser muito mais feliz se se apaixonar por alguém.

John Lennon

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Teatro Mágico

Afinidade acontece. um mesmo signo, um mesmo par de sapatos caramelo, um mesmo livro de cabeceira. Afinidade acontece entre seres humanos. a mesma frase dita ao mesmo tempo, o diálogo mudo dos olhares e a certeza das semelhanças entre o que se canta e o que se escreve. afinação acontece. um mesmo acorde, um mesmo som, uma mesma harmonia. afinação acontece entre instrumentos musicais. a mesma nota repetidas vezes, a busca pela perfeição sonora e a certeza das similaridades entre um tom acima e um tom abaixo. a Incrível Mágica acontece quando os instrumentos musicais descobrem afinidades humanas entre si no mesmo instante em que os seres humanos descobrem afinações musicais dentro deles mesmos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

"Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio."

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Diferença

Alguém disse, não se sabe quem, em uma data não muito importante históricamente, que todos somos iguais. É claro que quem quer que tenha dito isso, não mediu as consequências do que estava falando. Enfim, a moda pegou, e o lema de que "somos todos iguais" está escrito por aí, nas bíblias, constituições, livros de auto-ajuda, pixado nos muros, e nos é esfregado na cara todos os dias, por propagandas da TV, jornais, políticos, apresentadores. Não que quem disse isso estava errado, todos (ou quase todos) temos duas pernas e dois braços, um par de olhos e outro par de orelhas, boca nariz, a maioria dos nossos órgãos são iguais também, mas pra mim as semelhanças param por ai. A começar pelas nossas digitais que são consideradas a nossa "identidade", únicas e inigualáveis, jamais encontrado um par delas. Se no nosso próprio corpo há diferenças, imagine na mente, no caráter, no que pensamos mesmo, sendo que não nascemos com eles, mas adquirimos durante uma vida toda, vidas "diferentes". A sociedade ao mesmo tempo que condena o racismo e a diferenciação das classes, cria abismos cada vez maiores entre as pessoas. A moda massifica, a música massifica, a televisão massifica, a arte massifica. Tudo é feito para que possamos nos sentir "todos iguais", quase tudo. Nunca nos sentiremos iguais enquanto diferenciarmos cor, enquanto nos comparármos aos outros, em relação à bens, classe social, forma física. Nunca está bom, sempre queremos mais e porque? A maldita lei do "somos todos iguais" na qual nos fizeram acreditar, e que rege essa eterna e superficial busca pela igualdade. Não somos todos iguais, e nunca vamos ser. Devíamos agradecer por isso. Chega de revoltas e passeatas em prol da igualdade humana, acredite em mim (ou não) as diferenças são o que nos faz sobreviver à esse mundo. Chega desses infames e hipócritas buzinando nos nossos ouvidos dia e noite nos dizendo o que devemos ser ou não. Chega. E VIVA AS DIFERENÇAS.


Não conte os erros de acentuação, a concentração não tá boa.

sábado, 3 de novembro de 2007

eu te amo, e daria tudo pra não ter que admitir isso. eu te amo acordada, e te amo ainda mais enquanto durmo. eu te amo escondido (apesar de escancarado), e tento manter segredo, (apesar de estar falando isso agora). eu queria poder te dizer que te amo (apesar de estar dizendo), eu queria poder te ter pra mim, e ouvir da sua boca que me ama também. ou melhor ainda, eu queria não te amar, eu queria te esquecer, nunca mais ouvir falar de você. eu quero você do meu lado, quero te ver enquanto você dorme, quero ouvir tua respiração no meu ouvido, quero que você sorria só pra mim, que você me ligue, que você me escute. eu quero que você me ame. eu quero, mas não tenho como fazer isso acontecer. e enquanto você se diverte eu penso em você e choro. e não digo em voz alta que te amo, cada vez que admito isso parece que machuca mais. amo você. amo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

volta

primeira postagem desde que voltei pra minha cidade natal, pra casa da minha mãe, pros meus antigos e eternos amigos
desde que eu não sei mais o que sinto
se é felicidade ou tristeza
só sei que a saudade bate sempre seeeeempre
e meio que machuca sabe? ao mesmo tempo que me faz lembrar dos bons tempos
bc que me aguarde
e são bento que sempre me receba de braços abertos
obrigada a todos que guardam um pedaço de mim e me carregam por ai
=D

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

escolhas

eu não sei o que é mais difícil, sair de casa, ou voltar pra ela; mas eu sei que é mais fácil dar um passo pra frente do que um pra trás (mesmo que esse valha tanto quanto dois pra frente). É mais fácil deixar amigos de anos com os quais você tenha discutido essa dura realidade da separação, do que amigos novos com o qual eu tive pouca, mas intensa convivência, e com os quais eu esperava conviver por muito mais tempo. O que dificulta tudo na realidade, é o amor. O amor pelos amigos (novos e velhos), pela cidade, pela família, pelo mar, pelo frio, o amor se encontra nas duas faces de uma mesma moeda, e eu tenho que escolher um lado só. O que machuca e me faz chorar é saber que apesar da minha intensa felicidade aqui, voltar é o melhor caminho, e que querendo ou não, não serei triste lá também, longe de mim pensar isso, serei tão feliz quanto aqui. É que aqui foi uma nova realidade, uma nova vida, com a qual eu me acostumei com imensa facilidade, e da qual é difícil me desprender. O bom nisso tudo, é que agora tenho amigos em duas cidades, tenho pra onde ir e vir sem me sentir sozinha jamais, tenho quem visitar e por quem ser visitada, vou ter com quem conversar e chingar pelo msn, quem amar e odiar a distância, pra quem ligar nas horas difícei, e com quem sair nas fáceis. O melhor de tudo é que vou ter um emprego, uma ocupação pra essa mente pensante, e dinheiro no banco no final do mês. E a, claro, tem o colo da mãe que é sempre bem-vindo, tem a ótima companhia que dorme nos filmes e que odeia as minhas músicas, tenho quem cozinhe pra mim e pra quem cozinhar, tenho com quem brigar e reclamar, e se em São Bento não der certo dessa vez, eu tenho pra onde ir sem medo de me sentir sozinha.
Afinal, eu to reclamando do que mesmo?

sábado, 25 de agosto de 2007

Fragmentos

Nada que existe escapa à transfiguração, não saberei que existi daqui a poucos anos.

Fez-se muitas perguntas mas nunca pode responder: parava para sentir.

A tragédia moderna é a procura vã de adaptação do homem ao estado de coisas que ele criou.

eu me sinto tão dentro do mundo que me parece não estar pensando, mas usando de uma nova modalidade de respirar

não é o grau que separa a inteligência do gênio, mas a qualidade

Medo de não amar, maior que o medo de não ser amado.

Que façam harpas de meus nervos quando eu morrer.

... a vida sempre nos deixa intocados.

conto apenas o que vi, não o que vejo (não sei repetir)

Lalande - lágrimas de anjo. É o mar, que nenhumm olhar ainda viu.

a beleza das palavras, natureza abstrata de Deus

Se amar um marinheiro terei amado o mundo inteiro.

essa tristeza leve é a constatação de viver

Meu filho crescerá de minha força e me esmagará com sua vida

posso parir um filho e nada sei

compreende a vida porque não é suficientemente inteligente para não compreendê-la

- Bom é viver. Mau é...
Mau é não viver...
- Morrer?
- Não, não. Mau é não viver... morrer é diferente do bom e do mal

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.
Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto, como o que sinto se transforma lentamente no que digo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

"Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio, coloca idéias"

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Os Informantes

Uma coisa que estou aprendendo, é não esperar demais das pessoas. Quando faço isso sempre fico desapontada. E na verdade, não é preciso sentir isso. É claro que ainda cometo muitos erros, mas estou aprendendo. 'Ah' você deve estar pensando, 'Aposto que ela está se referindo a mim'. Bem talvez você esteja certo.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

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o aniversário é realmente uma data estranha! mas enfim
parabéns suinã

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

none

Eternamente apaixonada pelo mesmo tipo errado e previsível. Normalmente paixões não correspondidas que são levadas embora junto com o vento que guia os patos pro sul. Embora não queira admitir, essas paixões são facetas que cria para encobrir um antigo e único amor obviamente não correspondido, que ainda arde e machuca no peito, do qual ela quer se livrar mas não consegue. Acho que talvez seja pela comodidade de não ser amada, de não ter que agradar.De amar sozinha, sem compromisso. Passar as tardes de outono sozinha em meio ao pó e ao barulho da cidade que gira em torno dela. O mundo não para, nem por um segundo. Nem mesmo quando a cabeça dela doía tanto que parecia que ia explodir. Nem mesmo quando ela encontrou alguém com quem conversar sobre seus livros favoritos.

Esquecer ou resolver o passado, ainda que curto, não é tão simples quanto deveria ser. Assim como não é fácil esquecer de alguém que já te esqueceu, ou gostar de quem gosta de você. O problema é que a vida é nos dada de graça e sem manual de instruções. Podemos quebrar o "aparelho" inúmeras vezes antes de conseguirmos fazê-lo funcionar.


PS: eu sei que tempo e pessoa estão errados e em cosntante mudança, mas enfim.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

sobre o amor

"... Acho que penso em amor mais do que deveria. Sempre me surpreende o seu poder de alterar e definir nossas vidas. Foi Shakespeare também que disse: “O amor é cego”. Agora eu sei que isso é verdade. Para algumas pessoas o amor desaparece inexplicavelmente, para outras o amor está simplesmente perdido, mas é claro que o amor também pode ser encontrado, mesmo que só por uma noite. Há também outro tipo de amor, o tipo mais cruel. Aquele que quase mata suas vítimas, chama-se amor não-correspondido. E, nesse, sou especialista. Na maioria das histórias de amor, um se apaixona pelo outro. Mas e quanto ao resto? E as nossas histórias? Daqueles que se apaixonam sozinhos. Somos vítimas do amor que não é recíproco, amaldiçoados pelos amados, mal-amados. Feridos sem prioridade. Deficientes sem o melhor lugar no estacionamento. Eu sou uma dessas pessoas."

quinta-feira, 26 de julho de 2007

noite perfeita


quando a gente acha que tá tudo bem, e sai com os amigos, a gente ve que enquanto não estiver com eles não vai estar tudo bemvocês não tem noção da falta que fazem pra mim MESMO
amo vocês
e diogo, o que tu tava me falando? haha

segunda-feira, 23 de julho de 2007

boa sorte

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

sexta-feira, 13 de julho de 2007

sexta-feira treze

sair da cama hoje, à procura do celular que tocava insistentemente foi complicado. mamãe no telefone, que saudade. era tarde já, não queria voltar à dormir, fui pro sofá assistir O.C. a força que me empurrou pra limpar a casa foi forte, não pude resisir. descongelei o almoço, voltei pra cama. o batucar insolente do martelo no apartamento de cima, me impediu de dormir, a raaaiiivaa me consumia. fui pro pc, morri no the crims, falei com a duda e com a júlia, combinei a noite. a enxaqueca tava me matando, voltei pra cama. e como se uma vez por dia não bastasse, acordei com o celular tocando de novo. minha irmã, querendo que eu abrisse a porta. falei com a prima que tá no japão, tomei um café, voltei pra cama. o barulho de um copo quebrando na cozinha me acorda e saio da cama pela terceira vez no mesmo dia num pulo. vou pro banho, saio pra comprar limão, quanto empenho não? sair de casa nesse frio só pra comprar limão. volto pra casa, a enxaqueca me acompanha, e cá estou, a descrever mais um dia inútil de tantos, no qual nem dormir se pode, e aonde a noite é imprevisível, mas espero que seja boa. talvez seja o treze depois da "sexta" que deixou meu dia tão bom.
=D

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Quem sou eu

Thaisa Marcele Compiani, vulgo Mastodonte. Natural de São Bento do Sul, nascida em 24 de novembro de 1989, sagitariana, o que, supostamente, a torna uma maratonista sexual, coisa que ela ainda não descobriu.Vive eternamente na monotonia do outono, mas busca a intesidade do inverno. Grande vício em filmes, música, livros, café, chocolate e coca-cola. Se recusa a comer carne, não por saúde, ou pela falta de, mas por respeito. Alta demais, teimosa demais, preguiçosa e gulosa demais. Não busque nela muitas demonstrações de afeto e carinho, não é também a mais recomendada para conselhos e consolos. Se um abraço não resolver, não espere palavras de ajuda, nem sorrisos falsos. Sem noção alguma de como definir sentimentos, ainda tem sérias dúvidas sobre confiança e amizade. Prefere pijama, travesseiro e edredom à salto, maquiagem e balada. "Saudades" é uma das palavras mais repetidas do seu vocabulário desde que resolveu ir embora de casa, mesmo sem ter certeza de que essa era a melhor escolha. Tem medo mas se faz de durona. Quer aprender a amar mas se faz de coração de pedra. Tem uma queda brusca pelo mesmo tipo previsível de homem. Ao contrário da maioria, gosta de ficar sozinha, gosta de não pensar em nada nem que seja por alguns segundos. Gosta de caminhar sem rumo, gosta de ver a chuva cair, de beber litros de água e comer muitas vezes até passar mal. Gosta do Johnny Depp, do Heath Ledger, do Jack Black e do Selton Mello. Gosta de Kings of Leon, Franz Ferdinand, PlayRadioPlay e Belle & Sebastian. É capaz de assistir quantas vezes for permitido os filmes Casanova, Piratas do Caribe e Harry Potter. Preza uma boa companhia, um bom brigadeiro e um bom capuccino. Será eternamente grata ao Mc Donald´s pelo "veggie crispy". Esquece que tem celular, esquece de lavar o rosto pela manhã e de atualizar o blog. E quando não esquece, deixa de fazer por preguiça. Coloque uma câmera fotográfica na mão dela e verá alguém se divertir pra valer, o mesmo vale para um livro ou um filme bons. Não mexa com ela em seus dias de mau-humor e principalmente, não insista demais na mesma coisa. Tudo isso hermeticamente fechado em 180 centímetros. E já que não há mais textos famosos que a definam, tá aí. Pateticamente normal.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania deviver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória e desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance;para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando,vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

domingo, 1 de julho de 2007

Do mestre da MPB

Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Por não estar distraída

Sentada ali, naquele ponto de ônibus na central. Protegida da chuva forte que caia naquela tarde monótona de quinta-feira. Estava arrumada, os cabelos loiros enrolados presos num rabo-de-cavalo. O falso rubor provocado elo uso do blush dava um ar infantil aquela quase mulher. Aos 19 anos, um ponto de ônibus foi o lugar mais inusitado no qual já havia marcado um encontro. Mas já se passara 20 minutos da hora marcada, e nada dele chegar. Não gostava de esperar, a impaciência e a descrença já estavam tomando conta daquele ser com a aparência tão serena. Não deixava a atenção fugir do celular na mão esquerda, e nem dos ônibus que estavam chegando. O que ela sempre pegava também estava atrasado. Deve ser a chuva - pensou - está piorando. O celular não tocava. O ônibus não chegava. Ninguém aparecia, sozinha no ponto de ônibus. Deu uma ajeitada no cabelo e prendeu a atenção no espelhinho que se encontrava na mão direita. Em questão de segundos ela se viu molhada, correndo pra entrar no ônibus que havia chego. Nessa correria ela não conseguiu atender o celular que tocava insistentemente, e nem reparou no moreno alto que saia pela outra porta do ônibus, e que sentou no ponto esperando uma loira de cabelo enrolado com a qual tinha marcado um encontro e para o qual estava 20 minutos atrasado.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Viva!

em plena segunda-feira, aquele dia do qual não esperamos nada, alguém te dá um oi no msn que é capaz de mudar toda a sua semana, você pensa o que vale a pena fazer na vida. Obrigada Gu.

Se acabe um pouco.Toda essa meticulosidade não leva a nada.Guarde numa gaveta seu cotidiano e a sua comodidade.E troque os móveis de lugar.Se dê a chance de tentar,de sofrer,de suar,de superar,de mudar,de se aventurar.Fume aquele cigarro depois do almoço.Esqueça alguns instantes das malditas fotos das carteiras,de todo o circo que é feito para que o fumante se sinta como um ser inferior e também de todas aquelas vozes que não te deixam em paz e pense em todo prazer contido naqueles 0,7 mg de nicotina.Perca tempo,deixe de lado todos esses compromissos da sua agenda.Ande,sem rumo.Essa atitude é no mínimo saudável.Tire o dia para ir ao cinema.Assista um,dois,três ou até quatro filmes.Com muita pipoca e porcarias,claro.Não se sinta culpado se você acabar com uma caixa de bis,não serão eles que mudarão sua forma física.Ouse.Experimente aquela bebida cara que você sempre desejou e costumava falar que o preço não valia a pena.O dinheiro gasto,iria ser usado pra uma outra coisa não muito importante,acredite.Saia da rotina.Passe a noite inteira conversando com alguémque você gosta,veja o sol nascer,mesmo que no outro dia você tenha olheiras.Exagere.Tome meia dúzia de cervejas.O álcool te dá uma sensação de liberdade,aumenta sua auto estima.Ressaca pode ser um pouco ruim,mas,nada que uma coca-cola não resolva.Tenha audácia,gaste o dinheiro que você estava guardando com aquela camiseta que você achou linda.O inusitado pode trazer uma intensa satisfação.Arrisque.Ao invés de passar as suas férias no mesmo lugar de sempre,vá pra aquele lugar afastado que você sempre quis conhecer.Seja imprevisível,faça aquela tatuagem que você planejou por tanto tempo.A coragem é uma virtude.Gaste metade do seu salário no motel.Leve seu parceiro,experimente produtos e posições.Faça sexo na piscina,na hidromassagem e na cadeira erótica.Só pare quando algum dos dois(ou até quem sabe três) não tiver mais ar.Falte a faculdade e fique vendo desenho até tarde.Vá passar o dia na praia.Leve seus amigos e um guarda sol.Volte só a noite depois de todos estarem exaustos.Pule a tarde inteira na cama elástica,mesmo que no outro dia você vire a maior consumidora de todos os tempos de relaxante muscular.Esqueça a gripe,se jogue na piscina,de roupa e tudo.Não se desespere se seu celular cair na piscina.Celulares hoje em dis custam 1 real.Vá na montanha russa,pule de pára quedas.Afinal,o importante é viver emoçoes.Esqueça por um momento reputação,consequencias e até bom senso.Deixe a ousadia tomar conta.A sensação de ter feito valer apena é incomparável.A vida é curta,tem que radicalizar.E não venha me dizer que você não está mais na idade de fazer isso ou aquilo.Lembre-se,equanto estamos vivos,nunca é tarde demais.Viva!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Domingo

"Deus dá asas pra quem não sabe voar"
"Se vai um, vai os quatro"
"Bomdiazia"

Foram algumas das frases que marcaram meu final de semana.

sábado, 23 de junho de 2007

Espera

encaro a espera como uma forma de jogo de paciência. um teste. quanto somos capazes de aguentar sem fazer nada. quanto tempo somos capazes de esperar as amigas chegarem. quanto tempo somos capazes de esperar a nossa vez chegar. a melhor, e talvez pior espera é aquela antes do sono chegar. quando deitamos, nos ajeitamos, nos cobrimos, estamos na nossa posição predileta pra dormir, e o sono não vem. e passamos a pensar em tudo, e em nada, pensamos no dia de hoje, pensamos no que faremos amanhã, em que horas pretendemos acordar, e ficamos lá, olhando pro teto, ou prestando atenção no escuro dos olhos fechados, aguardando. e o mais engraçado nisso tudo, é que não percebemos quando o sono chega, a eternidade dos 20 segundos acaba e nem percebemos. e de repente estamos no maravilhoso mundo dos sonhos sem termos nos dado conta de que saímos do mundo real. e quando acordamos, temos a estranha sensação de que acabamos de fechar os olhos, e os sonhos se esvaem, e a espera começa novamente.a eterna espera, sem saber o que realmente estamos esperando.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Para quem me odeia

Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro. É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim. Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado. Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço. Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos. Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco. Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando. Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor. E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

linda quinta-feira

uma linda quinta-feira de sol, e eu estou aqui, escrevendo.
eu só queria saber, como saber que as decisões que estou tomando são as mais certas pra minha vida.eu só queria saber, porque eu acho que é melhor morar aqui, longe da família e dos amigos? ser independente.
como saber? como ter certeza de que o que estamos fazendo é certo? como saber se sou feliz?
será que sou feliz morando na praia, e estando em uma dia maravilhoso como esse sentada na frente de um computador com o meu nariz sangrando, morrendo de preguiça de ir tomar banho?
se sou ou não feliz eu já não sei
mas sei que essa é a minha realidade, e que mesmo com preguiça, o banho é meu destino.

metade

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro


Somos feitos de pedaços, metades, temos um pouco de tudo, de tudo um pouco.
Não somos um, algo inteiro, somos tudo aquilo que vivemos, tudo o que desejamos, tudo o que sonhamos, tudo que não temos, tudo o que queremos.
Adquirimos partes de nós ao longo da vida, vivemos em busca de nos completármos, e temos medo de não conseguirmos, temos medo de acabarmos a vida incompletos, inacabados, com um vazio.
As metades de nossa vida vem com o tempo, e temos que ir juntando os pedaços, colando aqui e ali, e assim, montando um ser pleno e completo.
Somos metades das coisas, somos metades de cada um.
Sou sua metade.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Quero

Eu quero um abraço apertado, um beijo bem dado. Eu quero um amor, uma paixão, um carinho, um amigo. Eu quero, dos males o melhor. Eu quero uma cama quentinha, um sofá aconchegante, um ombro amigo. Eu quero rir. Quero chorar. Quero cair. Quero me matar.Não. Eu quero viver. Eu quero sentir um cheiro bom. Quero um banho gelado. Quero uma palavra de consolo. Eu quero um suspiro. Um sopro. Quero respirar. Quero saber. Eu quero aprender. Quero errar. Quero perder. Eu quero andar. Quero correr. Quero pular. Eu quero te ter. Quero esquecer. Quero relembrar. Eu quero beber. Eu quero uma caixa vazia. Quero um armário bagunçado. Eu quero uma blusa nova. Quero escutar aquele cd velho. Quero falar. Quero ser ouvida. Eu quero dormir. Quero sonhar. Quero realizar. Eu quero sentir saudade. Quero te ver de longe. Quero saber porque. Eu quero uma pergunta sem resposta. Quero saber quem sou eu. Eu quero comer. Eu quero escutar a chuva. Quero sentir o vento. Quero me molhar. Eu quero adoecer. Quero me curar. Quero me quebrar. Eu quero ficar sozinha. Quero escrever. Quero cantar. Eu quero ficar no escuro. Quero ficar no frio. Queeo me iludir. Eu quero quebrar a cara. Quero sofrer. Eu quero um chocolate. Quero um copo d´água. Eu quero escutar a porta ranger, o chinelo arrastar, a onda quebrar. Eu quero tudo. Eu quero nada. Eu quero. Eu quero.

domingo, 17 de junho de 2007

Curinga

Um curinga é um pequeno bobo da corte, uma figura diferente de todas as outras. Não é nem de paus, nem de ouros, nem de copas e nem de espadas. Não é oito, nem nove, nem rei e nem valete. É um caso à parte, uma carta sem relação com as outras. Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas aquele não é seu lugar. Por isso pode ser separado do monte sem que ninguém sinta falta dele.

Jostein Gaarder
Ps: que fique claro, não é bilhete de despedida HAHAHA

sábado, 16 de junho de 2007

grande amor

se amor for realmente o que dizem por ai, eu não tenho certeza de querer vivê-lo. sentir algo, de uma hora pra outra e depois pra vida inteira, não faz parte daquilo que chamo de minha vda. gostar de apenas uma pessoa, querer viver ao lado dela, casar, ter filhos, amar amar e amar, é algo que ultrapassa o meu entender. abdicar de alguns sonhos, de alguns desejos, deixar de sair todos os dias com as amigas, comprar presentes românticos nas datas comemorativas, comer brigadeiro sem culpa, preferir ficar em casa vendo filme à sair pra balada pra tentar achar alguém com quem terminar a noite, no make a sense for me. não agir mais com a razão, ficar cega, surda e quem sabe até muda, sentir ciúmes quando perto, sentir saudades quando longe, sentir sempre, ah não, é demais pra mim. mas já que estamos falando no assunto, estou procurando um grande amor, que tenha pelo menos mais de um metro e oitenta, seja moreno, e legal, e que por favor, me faça sentir tudo o que foi descrito acima.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Besteira

e quando eu não sei mais como agir, quando nem todas as boas intenções me fariam agir certo. eu ajo da maneira mais incorreta possível, e não me parece de todo errado. porque nem sempre agir certo, é a melhor maneira de se consertar situações, ou começar uma. porque mesmo as pessoas que ajem certo, cometem erros, e mesmo elas se arrependem e sentem falta de alguma coisa. daquilo, daquele dia em que fiz besteira e me arrependi, daquele dia que fiz besteira e foi a melhor coisa que eu fiz, daquele dia em que fiz besteira, mas que nunca vou me esquecer, nem mesmo o tempo é capaz de apagar as grandes besteiras que a gente faz. nem mesmo o tempo, que fica, enquanto nós passamos, nem mesmo ele tem o poder de nos tirar aquilo que queremos lembrar. eu quero lembrar de muita coisa, e peço ao tempo que me permita isso, que me deixe ter 80 anos ou menos e ainda conseguir rir daquilo que fiz aos 16, que me deixe chegar aos 18 com cabeça suficiente pra fazer besteira acreditando que é a melhor maneira. ou a única maneira. pra que depois não me arrependa. e que eu possa contar sorrindo, as grandes besteiras que eu fiz.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Eu gosto

eu gosto com o que se parece a nossa relação. gosto do nosso tempo juntos. mas gosto ainda mais de pensar que você gosta disso tudo tanto quanto eu. eu gosto de você. gosto de nós dois. conversamos, bebemos, fumamos, e assim segue. gosto disso, de não ter que gostar. de fingir que não gosto, de dizer que não gosto. mas gosto de gostar escondido. gosto. damos mais certos deitados no sofá vendo filmes juntos de mão dadas, mas sem beijos. e eu gosto disso. gosto da nossa liberdade. gosto do nosso compromisso. gosto de tudo que nos mantém assim, distantes e unidos. gosto do que você não gosta, e é por isso que gosto. gosto de tudo, tudo aquilo que eu digo que odeio. odeio tudo aquilo que gosto. gosto do seu cheiro, do seu abraço, do seu cabelo. eu gosto de fingir que gosto de você.